O Ministério da Agricultura da Itália liberou a produção de vinhos sem álcool no país, indo ao encontro de uma tendência já regulamentada em outros países europeus.
A antiga normativa italiana proibia que bebidas com teor alcoólico inferior a 8,5% se autodenominassem "vinho".
No entanto, de acordo com o novo decreto da pasta, "é possível reduzir parcial ou totalmente o teor alcoólico de vinhos, espumantes, espumantes de qualidade, espumantes aromatizados de qualidade, espumantes gaseificados, frisantes e frisantes gaseificados".
Com a nova regra, produtores italianos da bebida com pouco ou nenhum teor alcoólico não precisam mais recorrer ao exterior para fabricá-las.
No entanto os famosos e conceituados vinhos de Denominação de Origem Protegida (DOP) e de Indicação Geográfica Protegida (IGP) não estão incluídos na normativa, ao contrário do que acontece na França, uma das maiores concorrentes da Itália no setor.
A presidente da Federação Italiana de Vinhos, Licores, Aguardentes e Vinagres (Federvini), Micaela Pallini, aprovou a medida do governo. "Continuaremos a trabalhar e valorizar as tradições e o patrimônio enológico italiano também através da introdução de novos produtos capazes de responder às exigências de um público, principalmente internacional, cada vez mais atento e diversificado", afirmou.
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