(ANSA) - O papa Francisco denunciou nesta quarta-feira (17), no Vaticano, as torturas dos prisioneiros de guerra, "uma coisa horrível e desumana", e voltou a apelar pela libertação dos reféns, destacando os conflitos no Oriente Médio e na Ucrânia.
"O nosso pensamento dirige-se neste momento, o de todos nós, às populações em guerra. Pensemos na Terra Santa, Palestina e Israel. Pensemos na Ucrânia, na atormentada Ucrânia", pediu o Pontífice no final da audiência geral.
Francisco ainda rezou para que Deus consiga inspirar, nos responsáveis políticos, "a vontade para libertar todos" os reféns. "Pensemos nos prisioneiros de guerra. Que o Senhor liberte a todos", acrescentou.
Além disso, o argentino destacou que, ao falar em prisioneiros, "vem à mente aqueles que são torturados" e explicou que "a tortura dos prisioneiros é uma coisa horrível e desumana".
"Pensemos nas muitas torturas que ferem a dignidade da pessoa e nos muitos torturados", concluiu ele, apelando para que o "Senhor ajude todos".
Desde o início dos conflitos deflagrados pela Rússia na Ucrânia, em fevereiro de 2022, e entre Israel e o grupo fundamentalista islâmico Hamas, a partir de 7 de outubro de 2023, Jorge Bergoglio tem feito diversos apelos por paz nas regiões, defendendo acordos para cessar-fogo e a libertação de reféns.
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