(ANSA) - O Vaticano revelou nesta quinta-feira (21) que o próximo Sínodo dos Bispos, que será em outubro, terá 464 participantes, entre eles religiosos chineses, russos e ucranianos.
Entre as pessoas que marcarão presença na assembleia, que reúne bispos da Igreja Católica do mundo inteiro, 364 são membros do Sínodo, incluindo o papa Francisco.
Ao todo, 81 mulheres participarão, tanto que, pela primeira vez, 54 terão direito de voto. Os religiosos chineses nomeados pelo líder da Igreja Católica foram Antonio Yao Shun e Joseph Yang Yongqiang, bispos de Jining/Wumeng e Zhoucun, respectivamente..
A presença dos chineses, como já tinha acontecido no Sínodo de 2018, é um sinal da aproximação entre Pequim e a Santa Sé, especialmente com base no acordo para a nomeação conjunta de prelados assinado há cinco anos.
Entre as novidades da edição de 2023 da assembleia, que será entre os dias 4 e 29 de outubro, estará a utilização de tablets, nos quais serão recebidos os documentos e feitos a votação. O objetivo da mudança é "evitar o desperdício de papel".
Os participantes farão um retiro espiritual de três dias antes de iniciar os trabalhos, que acontecerá na Sala Paulo VI com mesas onde se reunirão em pequenos grupos.
O Sínodo dos Bispos de outubro deverá debater a atitude pastoral diante da comunidade LGBTQIA+, o papel da mulher na Igreja Católica e o casamento sacerdotal.
A assembleia vai propor um documento ao Papa no final dos seus trabalhos, embora não haja decisões definitivas nesta sessão, mas sim naquela que se realizará em outubro de 2024.
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