(ANSA) - O papa Francisco embarcou nesta quinta-feira (31) no aeroporto de Fiumicino, em Roma, rumo à Mongólia, onde realizará a 43ª viagem apostólica de seu pontificado até o próximo dia 4 de setembro.
Essa será a primeira viagem de um Pontífice à Mongólia, nação de mais de 1,5 milhão de quilômetros quadrados e apenas 3 milhões de habitantes, o que a torna a de menor densidade populacional no mundo.
O país na Ásia Oriental é majoritariamente budista e conta com uma população de menos de 50 mil cristãos, incluindo católicos, protestantes e ortodoxos. O objetivo de Francisco é que sua viagem sirva para abraçar uma "Igreja pequena nos números, mas vivaz na fé e grande na caridade".
De acordo com o líder da Igreja Católica, o povo mongol é "nobre, sábio e com uma grande tradição religiosa".
O Santo Padre voa em um Airbus A330, da companhia aérea italiana ITA Airways, com zero impacto ambiental de CO2, com destino ao aeroporto internacional "Chinggis Khaan", na capital da Mongólia, onde chegará por volta das 10h (horário local) desta sexta-feira (1º). Esta é a quarta viagem internacional de Francisco neste ano.
Antes do embarque, o religioso foi cumprimentado pelo presidente da ITA Airways, Antonino Turicchi, pelo gerente-geral Andrea Benassi, e pela diretora comercial da ITA Airways e CEO Volare, Emiliana Limosani. Além deles, foi recebido por autoridades aeroportuárias e policiais.
Na sequência, Jorge Bergoglio sentou na cadeira de rodas e foi levado até à porta de entrada da aeronave por um elevador elétrico.
Segundo a companhia, o supervisor de voo e atividades de bordo será o capitão Riccardo Privitera, que voa em aeronaves Airbus desde 1997 e possui licenças para os aviões A320, A330 e A350. A tripulação total será de nove pessoas, sendo três pilotos e seis comissários de bordo, aos quais se juntará a equipe da ITA Airways dedicada a voos especiais.
Para esta viagem, a ITA elaborou um plano que contempla a eficiência dos procedimentos operacionais, a utilização de Combustível de Aviação Sustentável (SAF) em quantidade igual a 0,5% do reabastecimento necessário para os voos e a compensação integral das emissões que não podem ser eliminadas.
Telegrama e moradores de rua
Antes de deixar a Itália, o argentino enviou um telegrama de saudação para o presidente italiano, Sergio Mattarella.
"Quando estou prestes a deixar a Itália para fazer a primeira visita de um bispo de Roma à Mongólia, a fim de encontrar aquele nobre povo e a pequena mas viva comunidade católica, desejo dirigir-me a minha cordial saudação ao senhor presidente e a todos os italianos, que acompanho com votos de um fecundo compromisso pelo bem comum e com orações a Deus para que apoie aqueles que trabalham com iniciativas de solidariedade", diz o texto.
Mais cedo, antes de sair da Casa Santa Marta para o aeroporto, Francisco cumprimentou também 12 moradores de rua de diversas nacionalidades, hóspedes do Dormitório “Dono di Misericordia”.
De acordo com a Sala de Imprensa do Vaticano, os jovens ajudaram o Dicastério para a Caridade nos preparativos para o envio de alimentos para a Ucrânia nos últimos dias. (ANSA)
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