(ANSA) - O Vaticano divulgou na tarde desta quarta-feira (19) que o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, demonstrou "disposição total" para apoiar iniciativas humanitárias e para "promover caminhos de paz" na Ucrânia.
Em nota, a sala de imprensa da Santa Sé explicou que o encontro entre o democrata e o enviado do papa Francisco, cardeal Matteo Zuppi, aconteceu em "um clima de grande cordialidade e de escuta recíproca".
"Disposição total para apoiar iniciativas no campo humanitário, particularmente para crianças e pessoas mais frágeis, tanto para responder a esta urgência quanto para promover caminhos de paz", diz o Vaticano.
Durante o encontro, Zuppi entregou uma carta do Santo Padre ao presidente americano, destacando a dor de Jorge Bergoglio pelo sofrimento causado pela guerra.
Mais cedo, a Casa Branca já havia informado que a reunião entre Zuppi e Biden durou cerca de duas horas e o líder americano "expressou seus votos para o contínuo ministério e liderança global do papa Francisco".
Além disso, disse que os dois discutiram os casos de crianças que teriam sido sequestradas na Ucrânia e levadas para a Rússia - 19 mil menores de idade, segundo Kiev.
"Eles também discutiram os esforços da Santa Sé para oferecer ajuda humanitária em meio ao sofrimento causado pela contínua agressão russa aos ucranianos", diz a nota do governo americano.
Zuppi, que também é arcebispo de Bolonha e presidente da Conferência Episcopal Italiana (CEI), foi enviado em uma missão de três dias a Washington como parte da agenda de paz definida pelo Papa.
Antes do encontro com o presidente, ele também visitou o Capitólio, sede do Congresso, onde se encontrou com parlamentares.
Nos últimos meses, o cardeal também já esteve em Kiev e Moscou, onde se reuniu com autoridades e mapeou iniciativas humanitárias.
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