(ANSA) - O papa Francisco afirmou na audiência geral desta quarta-feira (12) que os países não devem ter relações bilaterais baseadas na força e criticou novamente as guerras espalhadas pelo mundo.
Lembrando da encíclica "Pacem in terris", escrita por São João 23, que completou 60 anos no dia 11 de abril, o líder católico voltou a pedir paz.
"Aquela encíclica foi uma verdadeira bênção, como um vislumbre sereno em meio a nuvens escuras. A sua mensagem é muito atual. O Papa abriu perante a todos o horizonte amplo que nos leva a falar de paz. Por exemplo: 'as relações entre as comunidades políticas, como aquelas entre cada um dos seres humanos, devem ser reguladas não fazendo uso da força das armas, mas na luz da razão, na qual está a verdade, na justiça e na solidariedade atuante'", afirmou aos fiéis.
Francisco disse ainda "rezar para que os chefes das nações se deixem inspirar por projetos e em decisões" por essa visão de mundo.
Nas saudações finais, o pontífice acrescentou que "hoje o mundo está sempre mais testado pelas guerras e se afasta de Deus" e que "temos cada vez mais a necessidade de misericórdia do Pai". Além disso, como de costume, o Papa ainda pediu que os católicos "perseverem nas orações pela martirizada Ucrânia" e que rezem "pelo sofrimento da população".
As guerras no mundo foram tema de praticamente todas as celebrações de Francisco durante a Semana Santa.
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