Diversos líderes mundiais lamentaram neste sábado (31) a morte do papa emérito Bento XVI, cujo estado de saúde estava debilitado.
Em publicação nas redes socias, o presidente da França, Emmanuel Macron, expressou solidariedade a todos os fiéis da Igreja Católica.
"O meu pensamento dirige-se aos católicos da França e do mundo inteiro, enlutados pela partida de Sua Santidade Bento XVI, que trabalhou com alma e inteligência por um mundo mais fraterno", escreveu o francês.
A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, compartilhou "suas condolências" e ressaltou que o religioso já "havia dado um sinal forte com sua renúncia".
"Ele se viu primeiro como um servo de Deus e de sua Igreja. Uma vez que sua força física diminuiu, ele continuou a servir por meio do poder de suas orações", acrescentou a belga.
Já a líder do Parlamento Europeu, Roberta Metsola, disse estar "triste ao saber do falecimento" de Joseph Ratzinger.
"A Europa está de luto por ele. Que ele descanse em paz", escreveu ela no Twitter, citando uma declaração do religioso: "Não tenha medo do mundo, nem do futuro, nem de sua fraqueza".
O primeiro-ministro da Alemanha, Olaf Scholz, destacou que, em sua visão, Bento XVI "foi para muitos, não apenas neste país, um líder especial da igreja".
"O mundo perde uma figura formadora da Igreja Católica, uma personalidade polêmica e um teólogo inteligente. Meus pensamentos estão com o papa Francisco", declarou o líder alemão.
Por sua vez, o primeiro-ministro do Reino Unido, Rishi Sunak, afirmou estar triste pelo falecimento e que seus pensamentos "estão com os católicos no Reino Unido e em todo o mundo hoje".
"Ele foi um grande teólogo cuja visita ao Reino Unido em 2010 foi um momento histórico para católicos e não católicos em todo o nosso país", concluiu.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, lamentou a morte do papa emérito e afirmou que o religioso era um "defensor dos valores cristãos tradicioinais".
"Bento XVI foi uma eminente figura religiosa e estatal e um defensor convicto dos valores cristãos tradicionais", disse em um telegrama de condolências enviado ao papa Francisco.
O patriarca da Igreja Ortodoxa Russa, Cirilo, publicou uma mensagem lamentando a morte e usou os mesmos termos do texto enviado por Putin.
"A indiscutível autoridade de Bento XVI como eminente teólogo lhe permitiu dar uma contribuição significativa ao desenvolvimento da relação inter-cristã, ao testemunho de Cristo em um mundo secularizado e à defesa dos valores morais tradicionais", afirmou o russo que vive uma crise com o atual pontífice, Francisco, por apoiar a guerra na Ucrânia.
O rei britânico Charles III enviou uma mensagem de condolências ao Vaticano pe elogiou os esforços do papa emérito para "reforçar as relações entre a comunhão anglicana global e a Igreja Católica".
Como monarca, Charles é também o chefe supremo da Igreja Anglicana da Inglaterra.
O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, lamentou a morte pelas redes sociais.
"Exprimo as minhas mais sinceras condolências ao papa Francisco, às hierarquias e aos fiéis da Igreja Católica de todo o mundo pela morte do papa Bento XVI, extraordinário teólogo, intelectual e promotor de valores universais", escreveu o ucraniano.
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, publicou uma nota sobre a morte do papa emérito Bento XVI e lamentou o falecimento do homem que “será lembrado como um renomado teólogo, com uma vida de devoção à Igreja, guiado por seus princípios e pela sua fé”.
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