/ricerca/brasil/search.shtml?any=
Mostre menos

Se hai scelto di non accettare i cookie di profilazione e tracciamento, puoi aderire all’abbonamento "Consentless" a un costo molto accessibile, oppure scegliere un altro abbonamento per accedere ad ANSA.it.

Ti invitiamo a leggere le Condizioni Generali di Servizio, la Cookie Policy e l'Informativa Privacy.

Puoi leggere tutti i titoli di ANSA.it
e 10 contenuti ogni 30 giorni
a €16,99/anno

  • Servizio equivalente a quello accessibile prestando il consenso ai cookie di profilazione pubblicitaria e tracciamento
  • Durata annuale (senza rinnovo automatico)
  • Un pop-up ti avvertirà che hai raggiunto i contenuti consentiti in 30 giorni (potrai continuare a vedere tutti i titoli del sito, ma per aprire altri contenuti dovrai attendere il successivo periodo di 30 giorni)
  • Pubblicità presente ma non profilata o gestibile mediante il pannello delle preferenze
  • Iscrizione alle Newsletter tematiche curate dalle redazioni ANSA.


Per accedere senza limiti a tutti i contenuti di ANSA.it

Scegli il piano di abbonamento più adatto alle tue esigenze.

Papa cobra solidariedade da UE com migrantes na Itália

Papa cobra solidariedade da UE com migrantes na Itália

Francisco comentou crise migratória no Mediterrâneo

VATICANO, 06 novembro 2022, 14:59

Redação ANSA

ANSACheck

Navio Geo Barents, de MSF, no porto italiano de Catânia - TODOS OS DIREITOS RESERVADOS

O papa Francisco cobrou neste domingo (6) solidariedade da União Europeia para acolher as centenas de migrantes forçados que aguardam para desembarcar na Itália.

A declaração foi dada durante seu voo de volta do Bahrein, enquanto o governo da premiê de extrema direita Giorgia Meloni trava um braço de ferro com quatro navios humanitários que operam no Mediterrâneo Central.

"As vidas devem ser salvas, o Mediterrâneo é um cemitério, talvez o maior cemitério, mas a Itália não pode fazer nada sem acordo com a Europa", disse o líder da Igreja Católica.

Segundo Jorge Bergoglio, todos os governos da União Europeia "devem se colocar de acordo sobre quantos migrantes podem receber".

"E a União Europeia deve assumir uma política de colaboração e ajuda, não pode deixar para Chipre, Grécia, Itália e Espanha a responsabilidade por todos os migrantes que chegam em suas praias", salientou.

Além disso, o Papa cobrou que a Europa incentive o desenvolvimento na África para que seus habitantes não tenham mais de fugir. "A exploração das pessoas na África é terrível", acrescentou.

Horas antes das declarações de Francisco, a Itália autorizou o desembarque de 144 dos 179 migrantes forçados a bordo do navio Humanity 1, da ONG alemã SOS Humanity, mas mandou a embarcação ir embora com os 35 - todos homens - restantes.

A tripulação, no entanto, recusou a ordem e disse que só vai zarpar quando todos os náufragos puderem descer. Além do Humanity 1, outros três navios humanitários estão na costa italiana: o Geo Barents, de Médicos Sem Fronteiras, com 572 migrantes; o Ocean Viking, da SOS Méditerranée, com 234; e o Rise Above, da Mission Lifeline, com 90.

Cerca de 100 pessoas, sobretudo menores de idade, já puderam desembarcar do Geo Barents, porém o governo italiano ainda não deu autorização para o restante.

Impasse

Normas internacionais de navegação determinam que pessoas resgatadas em alto mar sejam obrigatoriamente levadas ao porto seguro mais próximo, mas a Itália quer que os países de origem dos navios humanitários - Alemanha e Noruega - se responsabilizem pelos migrantes.

A linha dura contra as ONGs é capitaneada pelo ministro da Infraestrutura Matteo Salvini, que é responsável pela gestão dos portos italianos e ainda conseguiu emplacar um aliado fiel, Matteo Piantedosi, como ministro do Interior, pasta encarregada das políticas migratórias.

França e Alemanha já se ofereceram para acolher parte dos migrantes, mas outros países da UE, como Polônia e Hungria, aliados de Meloni e Salvini, boicotam sistematicamente as tentativas do bloco de redistribuir os deslocados internacionais, de modo a reduzir o peso do primeiro acolhimento sobre a Itália.

De acordo com o Ministério do Interior, 87,4 mil migrantes forçados já desembarcaram nos portos italianos em 2022, crescimento de 61% em relação ao mesmo período do ano passado.

Os principais países de origem são Egito (17,7 mil), Tunísia (16,9 mil), Bangladesh (12,3 mil), Síria (6,4 mil) e Afeganistão (6,1 mil).

No entanto, a maior parte desses deslocados segue viagem rumo ao norte da UE, para nações como a Alemanha, que registra 114 mil pedidos de refúgio em 2022, contra 37 mil da Itália.

Segundo a Organização Internacional para as Migrações (OIM), quase 1,3 mil pessoas já morreram ou desapareceram tentando concluir a travessia do Mediterrâneo Central em 2022, média de mais de quatro fatalidades por dia. (ANSA)

TODOS OS DIREITOS RESERVADOS © Copyright ANSA

Imperdíveis

Compartilhar

Ou use