O papa Francisco reafirmou que gostaria de visitar a Ucrânia, mas somente depois de passar pela Rússia.
A declaração foi dada em entrevista à agência Reuters e confirma um posicionamento já expressado pelo pontífice em ocasiões anteriores.
"Eu gostaria de ir [à Ucrânia] e eu gostaria de ir a Moscou primeiro. Trocamos mensagens sobre isso porque eu pensei que se o presidente russo me abrisse uma pequena janela para servir à causa da paz...", disse Jorge Bergoglio.
Em seguida, no entanto, o Papa insinuou que seus planos ainda podem sair do papel. "Agora é possível, depois que eu voltar do Canadá [no fim de julho], é possível que eu consiga ir à Ucrânia. A primeira coisa é ir à Rússia para tentar ajudar de alguma maneira, mas eu gostaria de ir às duas capitais", acrescentou.
Francisco já condenou a invasão russa à Ucrânia em diversas ocasiões e afirmou que o país é alvo da "intervenção direta" de uma "superpotência", mas sem jamais citar Moscou ou o presidente Vladimir Putin nominalmente. (ANSA)
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