O papa Francisco encorajou nesta terça-feira (1º) as freiras a "lutarem" quando forem "tratadas injustamente", inclusive dentro da Igreja, após admitir que algumas são "reduzidas à servidão" por responsáveis religiosos.
"Convido-as a lutar quando, em alguns casos, são tratadas injustamente, mesmo dentro da Igreja; quando o seu serviço, que é tão grande, é reduzido à servidão. E às vezes por homens da Igreja", disse o Pontífice em um vídeo que apresenta a sua intenção de oração para o mês de fevereiro.
Na gravação, Francisco destaca o papel das religiosas e consagradas na Igreja Católica, enquanto faz um apelo por orações para elas "para que sigam encontrando novas respostas para os desafios do tempo atual".
"O que seria da Igreja sem as religiosas e as leigas consagradas? Não se pode compreender a Igreja sem elas", disse o argentino. "Encorajo todas as consagradas a discernir e a escolher o que convém para a sua missão diante dos desafios do mundo em que vivemos".
Jorge Bergoglio convidou todas a continuarem o seu trabalho, "especialmente junto dos pobres, dos marginalizados, de todos os que estão escravizados pelos traficantes". "Peço-vos especificamente que atuem sobre estes problemas", acrescenta.
Além disso, o Santo Padre pediu que estas mulheres consigam mostrar, na Igreja, "a beleza do amor e da compaixão de Deus como catequistas, teólogas, conselheiras espirituais".
"Rezemos pelas religiosas e consagradas, agradecendo-lhes a sua missão e a sua coragem, para que continuem a encontrar novas respostas perante os desafios do nosso tempo", concluiu o Papa.
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