(ANSA) - A Câmara Municipal de Bolonha aprovou o plano de Defesa Civil para a Torre Garisenda, que passará por procedimentos de segurança e depois será restaurada.
No fim de outubro, a área foi isolada preventivamente por causa de oscilações anômalas na estrutura, que é a menor das duas torres icônicas da cidade e tem 48 metros de altura.
A partir da próxima segunda-feira (13) será realizado um censo atualizado dos residentes num raio de 100 metros da torre, identificando os moradores dos prédios que poderiam ser afetados por eventuais quedas e desprendimentos da torre de 1100.
Ao anunciar as medidas, o prefeito de Bolonha, Matteo Lepore, garantiu que elas são "inteiramente por precaução e transitórias".
As obras de segurança da Garisenda começarão em novembro, com a instalação de estruturas que vão cercar a área da Praça de Porta Ravegnana.
Enquanto isso, o plano pré-estabelecido pela prefeitura buscará proteger os 459 moradores da área do entorno das torres e quem trabalha na região, e depois será atualizado conforme a evolução das obras.
O plano leva em conta todos os cenários possíveis, tanto de eventos previsíveis quanto imprevisíveis.
"Assumi a responsabilidade de traçar um caminho totalmente preventivo, sem dramatizar mas sem deixar tudo correr como se nada tivesse acontecido", disse o prefeito, destacando a necessidade de manter uma linha de "prudência".
O plano prevê vários níveis de alerta, desde o amarelo, fase de atenção atual, até o vermelho, que prevê a evacuação de todos os residentes e dos que trabalham na área.
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