/ricerca/brasil/search.shtml?any=
Mostre menos

Se hai scelto di non accettare i cookie di profilazione e tracciamento, puoi aderire all’abbonamento "Consentless" a un costo molto accessibile, oppure scegliere un altro abbonamento per accedere ad ANSA.it.

Ti invitiamo a leggere le Condizioni Generali di Servizio, la Cookie Policy e l'Informativa Privacy.

Puoi leggere tutti i titoli di ANSA.it
e 10 contenuti ogni 30 giorni
a €16,99/anno

  • Servizio equivalente a quello accessibile prestando il consenso ai cookie di profilazione pubblicitaria e tracciamento
  • Durata annuale (senza rinnovo automatico)
  • Un pop-up ti avvertirà che hai raggiunto i contenuti consentiti in 30 giorni (potrai continuare a vedere tutti i titoli del sito, ma per aprire altri contenuti dovrai attendere il successivo periodo di 30 giorni)
  • Pubblicità presente ma non profilata o gestibile mediante il pannello delle preferenze
  • Iscrizione alle Newsletter tematiche curate dalle redazioni ANSA.


Per accedere senza limiti a tutti i contenuti di ANSA.it

Scegli il piano di abbonamento più adatto alle tue esigenze.

Itália prende 5 após migrantes morrerem de sede e calor em barco

Itália prende 5 após migrantes morrerem de sede e calor em barco

MESSINA, 25 julho 2022, 18:02

Redação ANSA

ANSACheck

Migrantes morreram devido ao calor e à desidratação - TODOS OS DIREITOS RESERVADOS

As autoridades italianas prenderam nesta segunda-feira (25) cinco supostos contrabandistas que usaram um barco de pesca para transportar 674 migrantes, dos quais 179 chegaram a Messina, incluindo cinco mortos.

De acordo com o Ministério Público, cinco egípcios, com idades entre 21 e 28 anos, são acusados de crimes de auxílio à imigração ilegal e morte em consequência de outro crime.

Testemunhas relataram ter sido espancadas com paus e correias durante a viagem, enquanto que as vítimas morreram em decorrência de desidratação ligada ao calor extremo e à falta de água potável, fortemente racionada a bordo.

As prisões foram realizadas pela equipe móvel da Delegacia de Polícia e pela Guarda de Finanças. Os migrantes e os corpos das cinco vítimas chegaram ontem de manhã ao cais de Nuremberg, em Messina, a bordo de dois barcos-patrulha.

Todos os migrantes estavam em um barco de pesca que foi resgatado no Mediterrâneo e depois levado para os portos de Messina, Siracusa, Catânia e Crotone.

As investigações, baseadas nos relatos de testemunhas, permitiram reconstituir que os migrantes, após cerca de um mês de permanência numa casa na costa da Líbia, tentaram atravessar o Mediterrâneo no barco de pesca, que partiu na noite de 19 de julho.

Durante a travessia, os tripulantes desligaram subitamente os motores e pediram socorro, com um aparelho de satélite do qual se desfizeram, jogando-o ao mar. Os migrantes afirmaram que foram espancados a bordo com paus e correias também como reação ao pedido de comida e água.

Segundo a promotoria de Messina, "os recursos hídricos e alimentares foram desumanamente racionados, a ponto de os migrantes serem obrigados a partilhar uma xícara de café cheia de água entre 10" pessoas.

Devido ao calor extremo e à falta de água potável, muitos deles, conforme os relatos, disseram que "viram os seus companheiros de viagem morrerem de calor e desidratação, tendo sido todos obrigados a beber até a água do mar e do motor".

Uma testemunha informou ainda que os membros da tripulação do barco de pesca atribuíram a um migrante a tarefa de gerir e racionar o abastecimento de água potável e quando este se recusou a fazê-lo ou não usou o devido cuidado e atenção, foi violentamente espancado e os migrantes sofreram mais racionamento progressivo de água potável.

Neste fim de semana, uma série de chegadas de migrantes lotou diversas regiões da Itália. A ilha de Lampedusa, inclusive, registrou ao menos sete desembarques de barcos ilegais. (ANSA)

TODOS OS DIREITOS RESERVADOS © Copyright ANSA

Imperdíveis

Compartilhar

Veja também

Ou use