O ministro das Relações Exteriores da Itália, Luigi Di Maio, informou nesta segunda-feira (21) que o número de italianos em cidades ucranianas que querem fugir da guerra passou de 276 para 239.
"Ontem eram 276 [italianos] e há uma semana eram 400. Onde não houver condições de segurança, recomendamos que você fique seguro e aguarde as ações das agências humanitárias nos corredores de evacuação", anunciou o chanceler italiano à margem do Conselho de Relações Exteriores em Bruxelas.
De acordo com Di Maio, as autoridades italianas vão "retirar todos aqueles que estão nos contatando", principalmente nas áreas mais críticas, que são "Mariupol, Kherson e a parte norte de Kiev, que está sitiada".
"Continuaremos a trabalhar e quero agradecer não só à Unidade de Crise, mas também ao embaixador italiano na Ucrânia, Francesco Zazo, e ao embaixador italiano em Moscou, Giorgio Starace, com quem triangulamos as operações", enfatizou o chanceler.
Di Maio explicou ainda que a "Itália está aberta" à possibilidade de um "quinto pacote de sanções contra a Rússia e aguarda a proposta da comissão", a qual não vetará.
Em relação à hipótese de que o setor de energia seja atingido na nova série de punições, o ministro disse que a Itália está empenhada "desde o primeiro dia desta crise na diversificação do abastecimento energético, porque não quer ser apanhada desprevenida por qualquer chantagem por parte da Rússia". (ANSA)
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