/ricerca/brasil/search.shtml?any=
Mostre menos

Se hai scelto di non accettare i cookie di profilazione e tracciamento, puoi aderire all’abbonamento "Consentless" a un costo molto accessibile, oppure scegliere un altro abbonamento per accedere ad ANSA.it.

Ti invitiamo a leggere le Condizioni Generali di Servizio, la Cookie Policy e l'Informativa Privacy.

Puoi leggere tutti i titoli di ANSA.it
e 10 contenuti ogni 30 giorni
a €16,99/anno

  • Servizio equivalente a quello accessibile prestando il consenso ai cookie di profilazione pubblicitaria e tracciamento
  • Durata annuale (senza rinnovo automatico)
  • Un pop-up ti avvertirà che hai raggiunto i contenuti consentiti in 30 giorni (potrai continuare a vedere tutti i titoli del sito, ma per aprire altri contenuti dovrai attendere il successivo periodo di 30 giorni)
  • Pubblicità presente ma non profilata o gestibile mediante il pannello delle preferenze
  • Iscrizione alle Newsletter tematiche curate dalle redazioni ANSA.


Per accedere senza limiti a tutti i contenuti di ANSA.it

Scegli il piano di abbonamento più adatto alle tue esigenze.

Menina foge de bombas em Kiev para tratar câncer na Itália

Menina foge de bombas em Kiev para tratar câncer na Itália

Anna chegou a hospital de Roma onde prosseguirá tratamento

ROMA, 02 março 2022, 19:22

Redação ANSA

ANSACheck

Itália já recebeu cerca de 4 mil cidadãos ucranianos que fugiram da guerra - TODOS OS DIREITOS RESERVADOS

Para além das mortes e dos danos provocados pelos ataques da Rússia à Ucrânia, uma situação desesperadora atingiu a família da pequena Anna (nome fictício), sete anos, que morava em Kiev.

A pequena foi diagnosticada com um tumor renal, que apresenta metástase, chamado de nefroblastoma, no fim de janeiro e havia iniciado as sessões de quimioterapia na capital logo após o diagnóstico.

No entanto, com os bombardeios iniciados no dia 24 de fevereiro e a interrupção de grande parte dos serviços, a família precisou fugir.

A odisseia para ir para a Itália foi longa, mas o caminho foi marcado por diversas pessoas que ajudaram na chegada em segurança nesta quarta-feira (1º) no hospital Policlínico Gemelli, em Roma, para continuar o tratamento no setor de oncologia infantil.

Segundo a história contada pela mãe, a criança foi diagnosticada com a doença, que já atingiu os pulmões. Ela iniciou o tratamento no International Cancer Center de Kiev, mas o último ciclo de quimioterapia foi administrado por ela em casa por conta dos ataques. Mas, a casa delas não era mais segura para permanecer durante esse momento do conflito.

Anna e sua mãe, então, fugiram para a casa dos avós que moram próximos a Kiev. Lá, entram em contato com a outra avó, que trabalha em Roma como cuidadora, e que colocou a família em contato com a equipe de oncologia pediátrica do Gemelli e com a Associação dos Pais de Oncologia Pediátrica (Agop).

Com o contato estabelecido, Anna e a mãe pegaram o ônibus para uma viagem de 30 horas até a fronteira com a Romênia. As duas, então, fizeram a travessia a pé e foram atendidas por voluntários da Cruz Vermelha e por uma família romena, que se ofereceu para dar hospedagem temporária, além de uma passagem aérea entre Iasi e Roma.

Já no aeroporto de Fiumicino, as duas foram acolhidas pela Agop, que as levaram diretamente para o hospital.

"Aqui conosco, Anna prosseguirá seu tratamento e cronograma, que prevê a próxima sessão de quimio para daqui duas semanas. Sucessivamente, ela vai passar por uma cirurgia para retirar o rim doente e, se possível, também a metástase pulmonar. O tumor da Anna é pediátrico que, mesmo em fase avançada, pode ter um prognóstico positivo e estamos confiantes no sucesso da operação", disse o diretor da ala, professor Antonio Ruggiero.

De acordo com as autoridades italianas, quase quatro mil cidadãos ucranianos já chegaram ao país fugindo da guerra e esse fluxo pode aumentar, com cerca de mil entradas por dia.
   

TODOS OS DIREITOS RESERVADOS © Copyright ANSA

Imperdíveis

Compartilhar

Veja também

Ou use