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Tribunal de Nápoles suspende votação de Conte como líder do M5S

Tribunal de Nápoles suspende votação de Conte como líder do M5S

Juízes suspenderam ainda novo estatuto aprovado em agosto

ROMA, 07 fevereiro 2022, 11:58

Redação ANSA

ANSACheck

Decisão da justiça de Nápoles suspende novo estatuto e a consequente eleição de Conte - TODOS OS DIREITOS RESERVADOS

A crise no partido antissistema Movimento 5 Estrelas (M5S) deve se aprofundar ainda mais após o tribunal de Nápoles suspender as duas sessões partidárias que culminaram na aprovação do novo estatuto da sigla e a eleição de Giuseppe Conte como presidente, informam membros da sigla nesta segunda-feira (7).

O advogado Lorenzo Borrè, que defendeu os três membros da legenda que impetraram o recurso, afirmou que "foram zerados todos os cargos do Movimento 5 Estrelas" e que agora "volta a vigorar o velho estatuto e é preciso nomear o novo Comitê Diretor".

"Foi retomada a democracia no interior do Movimento 5 Estrelas. Os verdadeiros derrotados são [Giuseppe] Conte, [Roberto] Fico e [Luigi] Di Maio e todos têm as mesmas responsabilidades políticas. Voltamos ao estatuto feito em fevereiro de 2021 e daqui precisamos retomar. Desejamos que os erros de todos sejam reconhecidos", disse Steven Hutchinson, um dos três ativistas, à ANSA.

A medida foi anunciada como "cautelar" e deve ampliar o racha entre grandes nomes do partido. Apoiadores do recurso contra Conte ouvidos pelo jornal italiano "Corriere della Sera" também comemoraram a decisão, mesmo sem saber ao certo o que vai acontecer daqui para frente - se haverá uma batalha judicial ou um entendimento interno para tentar conter a crise.

Ainda conforme o "Corriere", os juízes aceitaram os recursos porque "houve graves vícios no processo de decisão", incluindo a exclusão de cerca de um terço dos inscritos na votação e a falta consequente de quórum. Na época, cerca de 80 mil inscritos não puderam votar por problemas em registros e quase 114 mil votaram.

As eleições de agosto do ano passado foram marcadas por muita tensão antes do pleito em si, com uma crise entre Conte e o cofundador do M5S, o comediante Beppe Grillo. Os dois conseguiram fechar um acordo cerca de um mês antes da votação, em que o ex-premiê seria o presidente do movimento e responsável por sua linha política e Grillo seria "garantidor e protetor dos princípios".

Após a disputa, que deu vitória a Conte com mais de 90% dos votos, o partido viveu uma relativa calmaria pública, com pequenos pontos de desacordo, mas que voltou a ser duramente interrompida por conta das negociações entre os partidos para a eleição do novo presidente no fim de janeiro.

Depois de oito escrutínios, o escolhido foi novamente Sergio Mattarella, mas o desgaste da semana de votação ficou evidente.

O maior embate foi entre Conte e o atual ministro das Relações Exteriores da Itália, Luigi Di Maio, que trocaram críticas públicas. Segundo fontes, o ministro teria negociado "nas costas" do líder da sigla, primeiro pelo nome do atual premiê Mario Draghi, depois pela chefe dos serviços secretos, Elisabetta Belloni.

No último sábado (5), o chanceler informou que renunciava ao cargo de membro do Conselho de Garantias e que acreditava que "dentro de uma força política é essencial dialogar".

Em entrevista ao jornal "La Stampa", pouco antes da decisão judicial em Nápoles, afirmou que ficou "surpreso" com as declarações de Di Maio contra ele, mas despistou e disse não saber "o que Di Maio fez concretamente" nas negociações.

Crise no M5S

O M5S surgiu com grande força no cenário político italiano ao quebrar a hegemonia da alternância de poder entre esquerda e direita. Em março de 2018, com menos de 10 anos de existência, a sigla obteve 32% dos votos e tornou-se a primeira legenda antissistema a vencer uma disputa nas urnas.

Três meses após a vitória, o M5S formou uma coalizão de governo com a Liga, de Matteo Salvini, mas a aliança fez com que muitos eleitores progressistas se afastassem do M5S. Em 2019, o governo com os ultranacionalistas foi rompido por Salvini para tentar forçar eleições antecipadas, mas a sigla de Grillo fez uma mudança inesperada e se uniu ao seu maior rival até então: o centro-esquerda Partido Democrático.

Com a nova coalizão, foi a vez daqueles que se aproximaram do M5S pelos discursos eurocéticos se afastarem. Além disso, com a queda de Conte do cargo de premiê, em 2021, a sigla apoiou e faz parte da grande coalizão - que vai da centro-esquerda à extrema-direita - que sustenta Mario Draghi, um verdadeiro símbolo do establishment europeu.

Apesar de ainda ter a maior bancada parlamentar, o M5S aparece apenas como quarta força entre os partidos italianos, atrás da legenda de extrema-direita Irmãos da Itália (FdI), PD e Liga, com menos de 20% das intenções de votos.
   

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