O ministro das Relações Exteriores da Hungria, Péter Szijjártó, está em uma visita oficial a Moscou, onde se encontrou com seu homólogo russo, Serghei Lavrov, e conversou sobre a guerra na Ucrânia.
O chanceler húngaro, através de uma mensagem nas redes sociais, alertou que o conflito em Kiev "não pode ser resolvido no campo de batalha", mas, sim, "na mesa de negociações".
"Vamos manter o diálogo porque é o único caminho para o sucesso da missão de manutenção da paz", escreveu.
Lavrov, por sua vez, destacou que os esforços diplomáticos do primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orbán, são "um exemplo". Ele ainda mencionou que Moscou está disposto a considerar iniciativas de negociação sobre o conflito em Kiev que sejam motivadas por um desejo sincero de alcançar a paz.
"Existem várias iniciativas promovidas por diversos países em diferentes continentes, que são ditadas por um desejo sincero de trazer a paz. E o recente itinerário de paz do premiê Orbán é um exemplo dessas iniciativas, bem como outras, incluindo sino-brasileiras, sul-africanas e árabes. Estamos prontos para levar todas em consideração", afirmou o russo.
Lavrov também deixou claro que Moscou não pretende aceitar um cessar-fogo que servirá apenas para permitir que os aliados do Ocidente da Ucrânia enviem novas armas avançadas.
Desde que a Hungria assumiu a presidência rotativa da União Europeia, em julho passado, Orbán foi a Kiev e Moscou, onde se encontrou com os presidentes Volodymyr Zelensky e Vladimir Putin.
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