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ONU pede para membros se unirem à Aliança contra Fome

ONU pede para membros se unirem à Aliança contra Fome

FAO elogiou governo brasileiro e o presidente Lula pela ação

SÃO PAULO, 19 de novembro de 2024, 18:40

Redação ANSA

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Qu Dongyu, diretor-geral da FAO, em um evento em Roma, na Itália © ANSA/EPA

Qu Dongyu, diretor-geral da FAO, em um evento em Roma, na Itália © ANSA/EPA

A Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) pediu que seus membros e parceiros se unam à Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, lançada na última segunda-feira (18) durante a Cúpula de Líderes do G20, no Rio de Janeiro.
    A solicitação foi feita pelo diretor-geral da entidade, Qu Dongyu, que elogiou o governo brasileiro e o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), pela ação para tentar combater os problemas provocados pela fome.
    "Alcançar a fome zero é possível. Isso exige esforços coletivos ainda mais fortes e estratégias para enfrentar os desafios econômicos, ambientais, sociais e institucionais que perpetuam a pobreza e a fome", comentou o diplomata chinês.
    A FAO sediará o Mecanismo de Apoio da Aliança Global em sua sede, em Roma, com o objetivo de otimizar conhecimento, financiamento e ação, que são os principais pilares do projeto.
    O diretor-geral acrescentou que a organização fornecerá assistência técnica aos países implementadores, colocando à disposição seu conhecimento sobre segurança alimentar e desenvolvimento rural.
    Um estudo da FAO apontou que, em 2023, a produção de alimentos cresceu, mas a fome continuou avançando, pois aproximadamente 152 milhões de pessoas a mais sofreram com o problema em comparação com 2019.
    A edição deste ano do relatório destacou uma série de desafios importantes, incluindo o aumento das temperaturas do planeta, a continuação da insegurança alimentar global à medida que as taxas de obesidade continuam a aumentar e as pressões ambientais enfrentadas pela produção agrícola.
   

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