A primeira-ministra da Itália, Giorgia Meloni, defendeu o vice-premiê e ministro da Infraestrutura e dos Transportes, Matteo Salvini, alvo de um pedido de seis anos de prisão por ter impedido o desembarque de 147 migrantes resgatados no Mediterrâneo pelo navio da ONG espanhola ProActiva Open Arms, em agosto de 2019.
"É incrível que um ministro da República Italiana arrisque 6 anos de prisão por ter desempenhado a sua função de defesa das fronteiras da nação, conforme exige o mandato recebido dos cidadãos", escreveu ela nas redes sociais.
Segundo Meloni, "transformar em crime o dever de proteger as fronteiras italianas da imigração ilegal é um precedente gravíssimo". "Minha total solidariedade ao ministro Salvini", concluiu.
Logo depois, o próprio Salvini destacou que "nunca nenhum governo e nenhum ministro na história foram acusados e julgados por terem defendido as fronteiras do seu próprio país".
De acordo com ele, "o artigo 52 da constituição italiana afirma que a defesa da pátria é um sagrado dever do cidadão".
"Declaro-me culpado de ter defendido a Itália e os italianos, declaro-me culpado de ter mantido a minha palavra", concluiu.
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