Um grupo de juristas internacionais apresentou nesta segunda-feira (19) uma denúncia perante o Tribunal Penal Internacional de Haia contra o governo de Nicolás Maduro por crimes contra a humanidade na Venezuela.
O documento pede que haja uma ação imediata para colocar um ponto final às contínuas violações dos direitos humanos perpetradas em Caracas contra a oposição.
Entre as provas apresentadas pelos juristas, o texto inclui uma série de violações dos direitos humanos, detenções arbitrárias e execuções extrajudiciais perpetradas pelas forças de segurança do Estado.
"As violações dos direitos humanos na Venezuela não são casos isolados, mas fazem parte de um padrão generalizado e sistemático", alertou o grupo.
A denúncia destaca ainda que "os responsáveis por esses crimes ocupam altos cargos no governo, o que indica uma política estatal que visa reprimir a dissidência".
Os juristas reuniram provas que, segundo eles, demonstram um padrão sistemático de abusos que constituem crimes contra a humanidade.
Por fim, eles destacaram que as vítimas dos atos incluem "mulheres, pessoas com deficiência, idosos, povos indígenas e outros grupos vulneráveis".
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