Mais de 900 migrantes morreram ou desapareceram tentando concluir a travessia do Mediterrâneo Central desde o início de 2024.
Essa rota migratória conecta o norte da África, especialmente Líbia e Tunísia, ao sul da Itália, principal porta de entrada para deslocados internacionais na Europa.
Segundo a Organização Internacional para as Migrações (OIM), foram registrados 408 óbitos e 512 desaparecimentos no Mediterrâneo Central entre 1º de janeiro e 27 de julho, totalizando 920 fatalidades.
No mesmo período, 11.651 migrantes foram interceptados no mar e devolvidos à Líbia, incluindo 10,3 mil homens, 830 mulheres, 385 menores de idade e 136 pessoas cujo gênero não foi informado.
Entre janeiro e julho de 2023, a OIM contabilizou 1.927 mortes ou desaparecimentos no Mediterrâneo Central. (ANSA)
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