O ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, afirmou neste domingo (2) que o país prepara "um governo alternativo ao Hamas" na Faixa de Gaza.
"Quando isolarmos as áreas, removeremos o povo do Hamas delas e introduziremos outras forças que permitirão um governo diferente. Estamos sufocando o Hamas, impedindo que continue a existir. Não terá capacidade de se fortalecer e armar", afirmou.
Também neste domingo, Ophir Falk, conselheiro-chefe para política externa do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, disse o jornal Sunday Times que o país está aberto a um acordo de cessar-fogo temporário porque quer a libertação de todos os reféns em poder do Hamas.
Segundo ele, a intervenção do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, na sexta-feira passada (31), foi "uma decisão política".
"Ainda há muitos detalhes a serem definidos e isso inclui que não haverá um cessar-fogo permanente até que todos os objetivos de Israel sejam alcançados", afirmou.
Biden apresentou um texto, proposto por Israel, que prevê a retirada de todas as forças do enclave palestino por seis semanas, um cessar-fogo completo nesse período e a libertação de todos os reféns.
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