O grupo fundamentalista islâmico Hamas expressou uma posição "negativa" sobre a proposta de acordo com Israel para uma trégua na Faixa de Gaza.
A declaração foi dada por Osama Hamdan, representante da organização palestina no Líbano, em entrevista a uma emissora local, mas depois o grupo destacou que "isso não significa que as negociações estejam paradas".
"Ainda que não aceitemos as atuais propostas israelenses sem modificações, estamos dispostos a continuar negociando", disse o Hamas.
Israel ameaça fazer uma incursão terrestre em Rafah, no sul da Faixa de Gaza, se o grupo não aceitar o acordo e já posicionou tanques e blindados a menos de 10 quilômetros da cidade, que abriga mais de 1 milhão de pessoas no momento.
Yahya Sinwar, líder do Hamas em Gaza, já afirmou que considera a proposta uma "armadilha" por não prever um cessar-fogo definitivo, ideia que é descartada pelo premiê de Israel, Benjamin Netanyahu.
A guerra foi deflagrada em 7 de outubro de 2023, após atentados do Hamas que deixaram 1,2 mil mortos em Israel. Desde então, os ataques israelenses na Faixa de Gaza já mataram 34,6 mil palestinos, segundo as autoridades locais. (ANSA)
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