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EUA, Brasil e mais 16 países pedem soltura de reféns do Hamas

EUA, Brasil e mais 16 países pedem soltura de reféns do Hamas

Mais de 100 pessoas ainda estão sob poder do grupo palestino

WASHINGTON, 25 abril 2024, 11:55

Redação ANSA

ANSACheck

Manifestante em Tel Aviv pede libertação de reféns do Hamas © ANSA/AFP

Os Estados Unidos, o Brasil e mais 16 países divulgaram nesta quinta-feira (25) um comunicado em que cobram a libertação imediata de todos os reféns ainda em poder do grupo fundamentalista Hamas na Faixa de Gaza.
    O documento também é assinado por Alemanha, Argentina, Áustria, Bulgária, Canadá, Colômbia, Dinamarca, Espanha, França, Hungria, Polônia, Portugal, Reino Unido, Romênia, Sérvia e Tailândia, reunindo nações que têm cidadãos sequestrados nos atentados de 7 de outubro com paradeiro desconhecido.
    "Pedimos a libertação imediata de todos os reféns mantidos pelo Hamas em Gaza há mais de 200 dias. Eles incluem nossos próprios cidadãos. O destino dos reféns e da população civil em Gaza, que são protegidos pelo direito internacional, é motivo de preocupação internacional", diz o comunicado publicado no site da Casa Branca.
    O texto enfatiza que a soltura dos judeus sequestrados "levaria a um imediato e prolongado cessar-fogo em Gaza, que facilitaria uma onda de assistência humanitária adicional e o fim das hostilidades".
    "Os habitantes de Gaza poderiam regressar às suas casas e terras, com preparativos prévios para garantir abrigo e provisões humanitárias", afirma o documento de três parágrafos.
    No comunicado, os 18 países reiteram o "apelo para o Hamas permitir acabar com essa crise para que, coletivamente, possamos concentrar nossos esforços em levar paz e estabilidade à região".
    O grupo islâmico raptou cerca de 250 pessoas nos atentados terroristas de 7 de outubro de 2023, e aproximadamente 130 ainda não voltaram para casa, porém acredita-se que pelo menos 30 teriam morrido durante o conflito nos últimos meses.
    Os ataques do Hamas deixaram 1,2 mil mortos em Israel e desencadearam uma guerra que já tirou mais de 34,3 mil vidas em Gaza, em sua maioria civis. (ANSA)

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