(ANSA) - A Câmara dos Representantes dos Estados Unidos aprovou neste sábado (20) um novo pacote de ajuda militar para Israel e Ucrânia, envolvidos em conflitos contra o grupo fundamentalista Hamas e a Rússia, respectivamente.
No caso de Kiev, os EUA aprovaram o projeto de lei que vai atribuir US$ 60 bilhões para os ucranianos. O resultado foi celebrado pelo presidente do país, Volodymyr Zelensky, que garantiu que a ação salvará vidas.
"A democracia e a liberdade sempre terão um significado global e nunca desaparecerão enquanto a América ajudar a protegê-las. A vital lei de ajuda dos EUA impedirá que a guerra se espalhe, além de salvar milhares de vidas", afirmou o mandatário.
Já o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, escreveu nas redes sociais que a decisão dos Estados Unidos envia uma "mensagem clara" aos russos.
O Kremlin, por sua vez, se limitou a dizer que a nova ajuda norte-americana só "matará ainda mais ucranianos" no conflito entre as nações.
Pelo lado israelense, Washington fornecerá um apoio de US$ 26 bilhões, mas US$ 9 bilhões deste valor serão encaminhados para reforçar a ajuda humanitária na Faixa de Gaza.
Após a aprovação do projeto, Israel definiu que a ajuda militar "envia uma forte mensagem aos inimigos".
Além de Ucrânia e Israel, Taiwan também foi contemplado na Câmara dos EUA, pois um pacote de US$8 bilhões foi aprovado para fortalecer a política americana na ilha e combater a crescente influência chinesa.
A partir de agora, a legislação vai ser revisada pelo Senado do país, de maioria democrata, onde uma primeira votação deverá ocorrer na próxima terça-feira (23).
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