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Itália garante que Ucrânia tem 'total apoio' do G7

Itália garante que Ucrânia tem 'total apoio' do G7

Chanceler italiano abriu 2º dia de reunião do grupo em Capri

WASHINGTON, 18 abril 2024, 07:49

Redação ANSA

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Tajani lidera reuniões de chanceleres em Capri - TODOS OS DIREITOS RESERVADOS

(ANSA) - O governo italiano garantiu nesta quinta-feira (18) que os ministros das Finanças do G7 reiteraram o seu "apoio total e convencido à Ucrânia" durante uma reunião no âmbito dos trabalhos do Fundo Monetário Internacional (FMI), em Washington.

A informação foi divulgada pelo ministro da Economia da Itália, Giancarlo Giorgetti, que destacou que os ministros também confirmaram a intenção de utilizar bens russos congelados para apoiar Kiev, embora tenha acrescentado que esta tarefa é "delicada".

Giorgetti explicou que a Itália, que detém a presidência rotativa do G7, convidou o ministro das Finanças da Ucrânia, Sergii Marchenko, para o G7 de seus homólogos em Stresa, na região do Piemonte, de 23 a 25 de maio.

Além disso, acrescentou que os representantes de Economia dos países do G7 prometeram "máxima coordenação sobre quaisquer medidas futuras que reduzam a capacidade do Irã de adquirir, produzir ou transferir armas".

Paralelamente, o vice-premiê e ministro das Relações Exteriores da Itália, Antonio Tajani, que se reúne com os chanceleres do grupo dos sete na ilha de Capri pelo segundo dia, reforçou que apoiar a Ucrânia é trabalhar pela paz.

"Ajudar a Ucrânia significa trabalhar pela paz, porque se Kiev perder, Putin nunca se sentará à mesa da paz", afirmou Tajani ao abrir a primeira sessão do G7 do dia em Capri.

Ele lembrou ainda que o secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), Jens Stoltenberg, e o ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, Dmytro Kuleba, também estarão presentes no encontro.

"Não vejo divisões dentro da comunidade internacional sobre a ajuda à Ucrânia. Pelo contrário, se acompanharmos os anúncios feitos em vários países desde o início do ano, o volume e a qualidade dos novos pacotes de assistência à defesa estão a aumentar", afirmou Kuleba ao SkyTg24 à margem da reunião.

De acordo com o chanceler ucraniano, "o que temos de trabalhar são os prazos, e este é o principal propósito" de sua presença na cúpula. "Devemos garantir que as transferências (de ajuda militar) ocorram o mais rapidamente possível. Não podemos adiá-las até depois de amanhã", concluiu.
   

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