(ANSA) - Os quatro turistas italianos acusados de estupro coletivo contra uma brasileira passaram a primeira noite no centro penitenciário de Palma de Maiorca, na Espanha, enquanto seus celulares foram apreendidos e são analisados pelas autoridades locais.
Segundo relatos, os investigadores à frente do caso estão apurando o conteúdo dos aparelhos, as comunicações telefônicas e mensagens dos jovens de 24 a 27 anos, que foram detidos após serem denunciados por violência sexual no último domingo (7).
As autoridades espanholas aguardam também os resultados dos testes de DNA recolhidos pela polícia científica no apartamento com vista para a Playa de Palma, onde ocorreu a violência.
Ontem (9), o Tribunal de Palma de Maiorca ordenou a prisão preventiva sem fiança de todos eles, por risco de fuga. Durante interrogatório, os italianos responderam apenas às perguntas do próprio advogado e negaram a acusação.
Os jovens, que tinham programado o retorno à Itália em um voo na mesma data do crime, teriam estuprado uma brasileira, cuja identidade não foi revelada, após uma noite de diversão noturno em uma discoteca de Can Pastilla.
A jovem teria conhecido um dos italianos em frente à boate e teria concordado em acompanhá-lo até seu apartamento em Playa de Palma, nas Ilhas Baleares.
Os dois saíram do local em um táxi, enquanto os outros três amigos do turista italiano teriam ido em outro carro de transporte. Ao chegar no quarto, a brasileira encontrou com todos os jovens, que a teriam estuprado coletivamente.
Logo após a violência sofrida, a brasileira relatou ter conseguido fugir com um passaporte de um dos agressores.
Na sequência, ela denunciou o crime em uma delegacia de Palma de Maiorca. O protocolo estabelecido para vítimas de violência sexual foi imediatamente ativado e a brasileira foi levada a um centro médico, onde foi examinada e foram encontradas lesões compatíveis com estupro.
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