(ANSA) - O presidente da França, Emmanuel Macron, afirmou nesta quinta-feira (14) que mantém sua declaração sobre o possível envio futuro de tropas à Ucrânia, fala que causou controvérsia mundial na última semana.
Em uma entrevista, o líder de Paris reiterou: “Nós temos um objetivo: a Rússia não pode e não deve vencer. Se as coisas piorarem, seria mais uma vez apenas responsabilidade da Rússia".
Sobre a proposta de tropas europeias na Ucrânia, Macron disse: "Não estamos certos de fazê-lo, não estamos nessa situação, mas por enquanto não excluímos essa opção. Reivindico evocar essa possibilidade. Colocamos limites demais em nosso vocabulário. Não estamos em uma escalada. Não estamos em guerra contra a Rússia, mas não podemos deixá-la vencer".
A vizinha Itália voltou a sinalizar a impossibilidade da medida quase imediatamente depois, através do vice-premiê e chanceler Antonio Tajani.
“Excluo porque queremos paz, queremos que haja negociações, mas não queremos fazer guerra à Rússia. Isso também foi reiterado pelo meu colega da Defesa, nem mesmo estamos pensando em enviar tropas para combater. O que a Itália está fazendo é ajudar a Ucrânia a se defender, afirmou, em entrevista a Rete4.
Também sobre o conflito no leste europeu, Tajani defendeu o papa Francisco, alvo de críticas por pedir que Kiev negociasse a paz com a Rússia: "O Papa direciona para a paz, faz seu trabalho, é certo que ele apela ao diálogo. Suas palavras foram forçadas, especialmente as sobre a bandeira branca".
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