(ANSA) - A Guarda Costeira da Itália resgatou nesta sexta-feira (8) ao menos 46 migrantes que estavam em rochas localizadas no ponto mais ocidental da ilha de Lampedusa, no sul do país.
Durante a operação, as autoridades italianas também recuperaram o corpo de um homem, que foi levado para uma autópsia no cemitério de Cala Pisana. Acredita-se que ele morreu após ter subido nas rochas.
A maioria dos migrantes é proveniente do Paquistão e do Egito. O grupo teria partido em uma barco de madeira de Zuwara, na Líbia, na noite da última quarta-feira (6) após cada pessoa pagar entre 4 mil e 6 mil euros pela travessia.
Após exames médicos preliminares, os sobreviventes serão transferidos para o centro de acolhimento de Imbriacola, juntando-se às 15 pessoas que já se encontram no local após decisão da prefeitura de Agrigento.
Além do grupo, outras dezenas de migrantes desembarcaram nas últimas horas na ilha de Lampedusa, em barcos precários resgatados pela guarda costeira.
Em uma segunda embarcação, 78 migrantes, incluindo duas mulheres, chegaram ao território italiano depois de o barco em que viajavam ter sido resgatado. Este, que também saiu de Zuwara, carregava a bordo provenientes de Bangladesh, Egito, Síria e Paquistão.
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