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Número de mortos em Gaza passa de 25 mil

Número de mortos em Gaza passa de 25 mil

Israel encontrou túnel onde reféns eram mantidos prisioneiros

GAZA, 21 janeiro 2024, 13:27

Redação ANSA

ANSACheck

Destruição provocada por bombardeios israelenses na Faixa de Gaza © ANSA/EPA

(ANSA) - Passou de 25 mil o número de mortos em ataques israelenses na Faixa de Gaza, segundo boletim divulgado neste domingo (21) pelo Ministério da Saúde do enclave palestino, que é controlado pelo grupo fundamentalista Hamas.

O balanço contabiliza 25.105 vítimas desde o início do conflito, em 7 de outubro, em sua maioria crianças e mulheres, e 62.681 feridos.

A guerra foi deflagrada após atentados cometidos pelo Hamas em Israel, que deixaram 1,2 mil mortos. Além disso, o país judeu soma 195 baixas entre soldados durante a incursão terrestre em Gaza.

"As operações militares de Israel mataram civis em uma escala sem precedentes durante meu mandato. Isso é absolutamente inaceitável", disse o secretário-geral da ONU, António Guterres, durante uma cúpula do G77 em Uganda, alertando que o Oriente Médio é um "barril de pólvora".

Segundo o diário americano The Wall Street Journal, que cita fontes da inteligência dos Estados Unidos, Israel já eliminou de 20% a 30% dos combatentes do Hamas na Faixa de Gaza, mas o grupo ainda teria munição suficiente para continuar a guerra "por meses".

As Forças de Defesa Israelenses também identificaram um túnel onde cerca de 20 reféns teriam sido mantidos como prisioneiros "em condições duras e desumanas".

O túnel foi achado sob a casa de um dirigente do Hamas em Khan Younis, no sul do enclave, a uma profundidade de 20 metros.

"Precisamos fazer com que se encontre um caminho de paz", disse o vice-premiê e ministro das Relações Exteriores da Itália, Antonio Tajani, que propõe a criação de um Estado Palestino com administração sob tutela da ONU e guiada por um país árabe.

"É preciso tempo, mas é a única solução para resolver a questão naquela área", reforçou Tajani à imprensa local, destacando que levou a proposta para o G7, presidido pela Itália em 2024. (ANSA)

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