(ANSA) - Em mais um dia de conflitos na Faixa de Gaza, um porta-voz militar israelense revelou nesta quinta-feira (18) que cerca de 60 "terroristas do Hamas" foram mortos em combates nas últimas 24 horas.
De acordo com a fonte, que mostrou que as operações no enclave palestino continuam firmes, 40 vítimas foram registradas somente em Khan Yunis.
Ele acrescentou que as forças israelenses teriam invadido a "residência de um terrorista", onde encontraram "granadas, metralhadoras e outros equipamentos militares".
Além disso, Israel orquestrou ataques aéreos na região norte da Faixa de Gaza, uma região que "representava uma ameaça para os soldados" do país.
Já no sul do enclave, a emissora árabe Al Mayadeen afirmou que o número de mortos em um ataque realizado por Israel em Rafah subiu para pelo menos 20, incluindo várias crianças.
"Não nego a tragédia humana em Gaza. É doloroso ver que os nossos vizinhos estão sofrendo tanto, mas temos o direito de nos defendermos. O que podemos fazer se os terroristas se escondem entre os civis?", disse o presidente de Israel, Isaac Herzog, durante seu discurso no Fórum Econômico Mundial em Davos, na Suíça.
"Debaixo de Gaza existem enormes cidades de terror, você levanta uma cama e encontra um míssil embaixo dela. O terrorismo precisa ser retirado da equação", acrescentou o mandatário.
O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergey Lavrov, alertou em uma coletiva de imprensa que os israelenses "não podem pensar que, por causa do que sofreram na Segunda Guerra Mundial, possam agora fazer o que quiserem".
A emissora NBC News declarou que o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, teria rejeitado uma proposta do secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, de normalização com a Arábia Saudita em troca de um "caminho" para o nascimento de um Estado palestino.
Por fim, a Câmara Europeia, pela primeira vez desde o início do conflito no Oriente Médio, sublinhou "a necessidade de um cessar-fogo permanente em Gaza".
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