(ANSA) - Pelo menos 356 migrantes desembarcaram em Lampedusa, ilha do sul da Itália, entre a segunda-feira de Natal e a tarde desta terça (26).
Ao todo, os deslocados internacionais fizeram a perigosa travessia do Mediterrâneo Central em sete embarcações diferentes.
A primeira delas - um pesqueiro de 15 metros - foi socorrida na costa de Lampedusa com 134 egípcios que, segundo relatos de testemunhas, pagaram entre 500 e 2 mil euros (de R$ 2,7 mil a R$ 10,8 mil) para zarpar de Zuara, na Líbia, na última sexta-feira (22).
Em seguida, foi a vez de um barco proveniente de El Ambra, na Tunísia, com 49 pessoas originárias de Gâmbia, Libéria, Nigéria e Serra Leoa, na África Subsaariana.
Outras três embarcações chegaram à ilha na madrugada desta terça: uma com 12 tunisianos, uma com 40 egípcios, sírios e sudaneses e uma terceira com 42 migrantes de Burkina Fasso, Costa do Marfim, Gana, Libéria e Nigéria.
Já durante a tarde, dois botes infláveis foram socorridos com 32 e 47 indivíduos, a maioria deles da Tunísia, da Guiné, de Mali, do Sudão e da Costa do Marfim.
Todos os deslocados internacionais, incluindo 25 menores de idade desacompanhados, foram levados ao centro de acolhimento de Lampedusa, que estava deserto. Eles devem ser transferidos para outras cidades italianas.
O país já recebeu quase 154 mil migrantes e refugiados via Mediterrâneo em 2023, alta de mais de 50% sobre o mesmo período de 2022, segundo o Ministério do Interior. (ANSA)
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