(ANSA) - O italiano que abriu fogo durante uma reunião de condomínio em Roma em dezembro passado e matou quatro mulheres irá a julgamento no dia 5 de fevereiro de 2024.
A audiência ocorrerá no primeiro Tribunal de Justiça da capital da Itália, segundo decisão tomada por um juiz nesta segunda-feira (27).
O réu Claudio Campiti é acusado pelo promotor Giovanni Musarò de homicídio agravado por premeditação e motivos fúteis, tentativa de homicídio de outras cinco pessoas sentadas à mesa do conselho de administração e de lesões corporais resultantes do trauma psicológico sofrido pelos sobreviventes.
A tragédia ocorreu no dia 11 de dezembro de 2022, durante reunião de um condomínio no bairro Fidene. Na ocasião, Campiti invadiu o espaço onde acontecia a reunião, sacou sua arma e disparou contra os presentes, após dizer que mataria todas as pessoas.
O encontro tratava da gestão de um consórcio imobiliário no bairro Nuovo Salario, em Roma. A disputa teria surgido de antigos conflitos entre os condôminos. Outras quatro pessoas ficaram feridas na ofensiva.
Logo após o ataque, Campiti foi preso e levado a uma delegacia em Tor di Quinto, onde entregou uma arma semiautomática Glock para os agentes.
De acordo com conhecidos, Campiti virou uma pessoa completamente diferente após a morte de um filho de 14 anos, ocorrida em 2012, em uma pista de esqui italiana. Três pessoas foram condenadas pelo falecimento do jovem e uma indenização foi paga, mas os vizinhos afirmam que ele se tornou mais introspectivo desde então.
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