(ANSA) - O governo da premiê Giorgia Meloni anunciou nesta segunda-feira (6) que todos os cidadãos italianos que quiseram ser retirados da Faixa de Gaza já deixaram o território.
A declaração foi dada pelo vice-premiê e ministro das Relações Exteriores da Itália, Antonio Tajani, durante coletiva de imprensa em Prato, na Toscana, onde se reúne com representantes de instituições e empresas afetadas pelas enchentes.
"No que nos diz respeito, quase todos os italianos, exceto aqueles que queriam ficar, incluindo alguns operadores da Cruz Vermelha, deixaram a Faixa de Gaza", confirmou ele.
Na semana passada, o grupo de cidadãos, incluindo uma menina italiana de seis anos e ao menos sete ítalo-palestinos, conseguiu deixar Gaza após a abertura da passagem de Rafah, na fronteira com o Egito.
O chanceler italiano explicou ainda que seu governo enviou produtos de primeira necessidade através da Força Aérea e que todos foram entregues ao Crescente Vermelho.
Além disso, defendeu a necessidade de uma solução de dois Estados. "Dois povos, dois Estados é a linha a seguir, é difícil, mas nunca se deve deixar de seguir o caminho da paz. Israel tem o direito de existir, assim como um estado palestino tem o direito de existir", ressaltou.
Por fim, Tajani afirmou que a Itália está considerando a ideia do ministro da Defesa, Guido Crosetto, de enviar um hospital de campanha para atender os feridos na Faixa de Gaza em decorrência dos bombardeios de Israel contra o grupo fundamentalista islâmico Hamas.
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