(ANSA) - Passou de 7 mil o número de mortos na Faixa de Gaza desde o início da atual guerra entre Israel e o grupo fundamentalista Hamas, que controla o enclave palestino.
Segundo balanço divulgado nesta quinta-feira (26) pelo Ministério da Saúde local, os bombardeios israelenses já fizeram 7.028 vítimas, incluindo 2.913 crianças e 1.709 mulheres, desde 7 de outubro, tornando esse conflito o mais mortal desde que o país judeu se retirou unilateralmente da Faixa de Gaza, em 2005.
A guerra foi deflagrada após ataques sem precedentes cometidos pelo Hamas em Israel, que deixaram cerca de 1,4 mil mortos, dos quais 1.117 foram identificados até o momento. As autoridades israelenses afirmam que pelo menos 808 vítimas eram civis, incluindo mulheres, crianças e idosos.
O grupo fundamentalista também mantém 224 reféns, de acordo com um porta-voz militar de Israel, Daniel Hagari. "A libertação deles é a máxima prioridade para nós", disse.
Também nesta quinta, o Exército israelense realizou incursões "miradas" com tanques de guerra no norte da Faixa da Gaza, como preparativo para uma eventual operação terrestre em larga escala. De acordo com as Forças Armadas, os soldados saíram do enclave após o fim das atividades, que comportaram ataques a "numerosos terroristas, infraestruturas e bases de lançamento de mísseis anticarro".
Essa foi a primeira operação com tanques de Israel no enclave palestino desde o início das hostilidades. O país judeu pediu para os civis deixarem a Cidade de Gaza em direção ao sul da Faixa, mas a ONU alertou que esses avisos "não fazem qualquer diferença".
"Nenhum lugar em Gaza é seguro", declarou a coordenadora de assuntos humanitários da organização nos territórios palestinos, Lynn Hastings. (ANSA)
Já o ministro das Relações Exteriores da Itália, Antonio Tajani, disse que o governo trabalha para que o conflito “não se torne regional”. “Não pode haver um cessar-fogo, mas é possível um acordo para uma eventual breve suspensão para retirar a população civil ou cidadãos com duplo passaporte”, acrescentou. (ANSA)
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