(ANSA) - O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, realizará uma visita a Israel na próxima quarta-feira (18), em meio ao conflito entre o governo do premiê israelense, Benjamin Netanyahu, e o grupo fundamentalista islâmico Hamas.
A informação foi confirmada pelo secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, nesta terça (17), após uma reunião com Netanyahu em Jerusalém, cuja duração foi de cerca de sete horas e meia.
De acordo com o secretário, Biden reafirmará o compromisso dos Estados Unidos com Israel e enviará uma mensagem clara a outros grupos para "não atacarem", em referência ao Hezbollah e países como o Irã e a Síria.
"Os EUA e Israel desenvolverão um plano para permitir que a ajuda humanitária dos países doadores e das organizações multilaterais chegue aos civis em Gaza, incluindo a possibilidade de criar áreas seguras", revelou Blinken.
Logo após, o porta-voz do Conselho de Segurança Nacional dos EUA, John Kirby, explicou que o líder norte-americano visita Israel em um "momento crítico" e falará sobre "assistência humanitária para garantir que todos trabalhamos juntos e reforçar que a ajuda não vai para o Hamas, mas para os civis".
Além disso, revelou que o democrata será atualizado sobre os objetivos e estratégias de guerra de Netanyahu.
Em uma entrevista exibida na TV americana, no último fim de semana, o presidente americano declarou que o Hamas deve ser eliminado, mas reforçou quer seria um erro Israel ocupar a Faixa de Gaza.
"O que aconteceu em Gaza, na minha opinião, é [culpa do] Hamas e dos elementos extremistas do Hamas, que não representam o povo palestino", afirmou ele.
Durante sua viagem, Biden também passará pela Jordânia para se reunir com o rei Abdullah bin al-Hussein, com o presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, e com o mandatário do Egito, Abdel-Fattah el-Sissi, para discutir a situação humanitária em Gaza.
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