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Hamas nega ter decapitado crianças em ataque contra Israel

Hamas nega ter decapitado crianças em ataque contra Israel

ROMA, 11 outubro 2023, 14:06

Redação ANSA

ANSACheck

Conflito em Israel foi deflagrado no último sábado © ANSA/EPA

(ANSA) - O grupo fundamentalista Hamas negou nesta quarta-feira (11) a informação de que decapitou cerca de 40 bebês e crianças mortos na comunidade de Kfar Aza, atacada pelos militantes no último sábado (7).

Ontem(10), a emissora i24News relatou que militares israelenses encontraram alguns corpos de menores decapitados em um território localizado a menos de 3 quilômetros de Gaza.

"O Hamas nega completamente todas as notícias falsas que foram divulgadas pela mídia ocidental, a última das quais é que a resistência ou seus membros mataram e decapitaram cabeças e atacaram civis", diz um comunicado divulgado na web.

De acordo com o grupo palestino, "os meios de comunicação ocidentais ignoram os crimes dos sionistas em Gaza". "Nós apelamos para que reportem [as notícias] de forma mais correta", acrescentou.

A vice-porta-voz do Exército de Israel, Masha Michelson, chegou a ser questionada sobre o caso e confirmou que "crianças foram encontradas" no kibutz Kfar Azza, mas enfatizou que não viu os corpos para garantir que estavam decapitadas. No entanto, ela garantiu que "recém-nascidos e crianças foram mortos por terroristas".

Por sua vez, o Ministério da Defesa de Israel confirmou ter encontrado corpos de bebês e crianças “decapitados” no kibutz Kfar Aza. A informação foi relatada ao correspondente da emissora norte-americana CNN em Jerusalém.

Já no kibutz Nir Oz, perto da Faixa de Gaza, os 400 habitantes acordaram cedo no último sábado porque suas casas estavam em chamas. O jovem Mor Bayder só descobriu horas depois o que havia acontecido com sua avó: os militantes mataram a idosa e publicaram o vídeo do assassinato em sua página no Facebook.

"Minha avó, residente de longa data do Kibutz Nir Oz, foi morta em um assassinato brutal cometido por um terrorista em sua casa", escreveu ele nas redes sociais.

Segundo o neto, "um terrorista foi até a casa dela, matou-a, pegou seu telefone, filmou o horror e postou em seu mural do Facebook". "Foi assim que descobrimos", concluiu.
   

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