(ANSA) - A ministra da Cultura do Brasil, Margareth Menezes, foi assaltada enquanto estava em um vaporetto, o transporte da cidade de Veneza. Por conta do episódio, o prefeito local, Michele di Bari, pediu desculpas em nome da localidade e das instituições pelo que ocorreu.
Menezes está na cidade italiana por conta da Bienal de Arquitetura e optou por se locomover normalmente como qualquer pessoa, sem usar o transporte oficial oferecido para autoridades nacionais pelo evento.
De acordo com sua equipe, os criminosos levaram dinheiro, documentos e cartões da ministra. O caso está sendo investigado pela polícia.
Já na Itália, o episódio resultou em uma crítica do presidente da região do Vêneto de uma das maiores associações do Turismo do país, a Confturismo, Marco Michielli. O representante afirmou que uma mudança legislativa recente proíbe que estrangeiros denunciem esse tipo de crime e pediu a intervenção do Ministério da Justiça no caso.
Por sua vez, o jurista Gian Luigi Gatta afirmou à ANSA que "não existe e nunca existiu na lei italiana algum limite ao direito de apresentar uma denúncia por parte de turistas estrangeiros presentes na Itália".
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