(ANSA) - Os promotores do julgamento de seis homens acusados de assassinar o embaixador da Itália na República Democrática do Congo (RDC) em 2021, Luca Attanasio, pediram a pena de morte para os réus. A solicitação foi feita nesta quarta-feira (8) durante uma audiência de acusação em um tribunal militar na capital Kinshasa.
A pena de morte é frequentemente solicitada e imposta na RDC em casos de segurança nacional, mas não é aplicada há 20 anos e é sistematicamente comutada para prisão perpétua.
Desde outubro passado, seis congoleses - o chefe do grupo continua foragido - estão sendo julgados por vários crimes, como homicídio, formação de quadrilha e posse ilegal de armas e munições de guerra.
Os réus negaram envolvimento e afirmaram que suas confissões iniciais foram extorquidas com violência.
Em 22 de fevereiro de 2021, Attanasio, de 43 anos, foi assassinado por tiros em uma emboscada de criminosos a um comboio com representantes do Programa Mundial de Alimentos das Nações Unidas (PAM) que viajava na orla do Parque Nacional Virunga, um santuário nacional do Congo e palco da atuação de diversas milícias com os mais diversos escopos.
Além do embaixador, o policial Vittorio Iacovacci e o motorista Mustapha Milambo também foram mortos.
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