O governo italiano concluiu nesta sexta-feira (11) os trabalhos da reunião dos ministros da Saúde do G7, que aconteceram na cidade de Ancona, na região das Marcas.
Após dois dias de discussões, o ministro da Saúde da Itália, Orazio Schillaci, anunciou um financiamento de US$ 21 milhões para pesquisas e soluções na área da resistência antimicrobiana, que é a capacidade de bactérias e vírus se tornarem resistentes a antimicrobianos.
"Produzimos uma declaração final ambiciosa. Falamos sobre a resistência antimicrobiana, que é um inimigo impetuoso: é uma emergência e uma verdadeira pandemia. Temos que enfrentá-la juntos, é uma guerra silenciosa travada nos hospitais", disse o ministro italiano.
Schillaci ainda prometeu um plano de contratação de médicos e enfermeiros em um futuro próximo, além de o país estar trabalhando no planejamento dos recursos financeiros para um "novo plano pandêmico".
"Apelamos ao apoio contínuo ao Fundo para a Pandemia, incluindo a expansão da base de doadores, com o suporte de novos doadores, organizações filantrópicas e do setor privado.
Além disso, continuamos a apoiar os esforços da aliança Gavi para vacinar mais 500 milhões de crianças até 2030", afirmou.
O documento final do encontro em Ancona mencionou a grave situação humanitária da população da Faixa de Gaza, tendo pedido "intervenções, assistências e acessos aos alimentos de forma mais eficaz".
"Reiteramos a necessidade absoluta de a população civil de Gaza ser protegida e o acesso humanitário deve ser completo, rápido, seguro e desimpedido como uma questão de prioridade absoluta. Também estamos profundamente preocupados com a situação no Líbano", diz o texto.
TODOS OS DIREITOS RESERVADOS © Copyright ANSA