A Suprema Corte dos Estados Unidos decidiu nesta quinta-feira (13) manter o acesso a pílulas abortivas, especialmente a mifepristona.
Embora o tribunal tenha maioria conservadora, a decisão foi unânime.
O processo dizia respeito a um pedido de grupos antiaborto para que as pílulas fossem proibidas, principalmente em relação à venda por correspondência.
Os grupos também questionavam a aprovação da substância pela Food and Drug Administration (FDA), agência do país equivalente à Anvisa.
"Os tribunais federais são o fórum errado para lidar com preocupações sobre a FDA. Os temores e preocupações devem ser expressos ao presidente e à FDA, ou ao Congresso", escreveu o juiz Brett Kavanaugh.
"Concordo plenamente com a opinião da Corte, pois ela aplica corretamente nossos precedentes", acrescentou o juiz Clarence Thomas.
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