O governo italiano voltou a cobrar neste sábado (10) que as autoridades da Venezuela "respeitem os direitos de todos os cidadãos" e libertem "todos os opositores políticos".
Em nota, a gestão da premiê Giorgia Meloni também condena "firmemente qualquer ameaça ou privação das liberdades civis" e diz que "continua a acompanhar com forte preocupação" a situação no país latino-americano, "em estreito contato com os parceiros internacionais".
A crise na Venezuela se agravou após as eleições de 28 de julho. O Conselho Nacional Eleitoral (CNE) declarou o presidente Nicolás Maduro como vencedor com pouco mais de 51% dos votos, mas não apresentou as atas de votação.
Já a oposição reivindica a vitória do candidato Edmundo González Urrutia, apoiado por María Corina Machado, com quase 70% da preferência.
Machado já anunciou a convocação de uma nova onda de protestos "em todo o mundo" para demonstrar apoio a González e cobrar uma transição democrática na Venezuela. "Será uma manifestação cívica e pacífica", garantiu.
Mais de 2 mil pessoas foram presas no país após as eleições, incluindo cidadãos ítalo-venezuelanos.
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