A Confederação Geral do Trabalho (CGT), principal sindicato da Argentina, lidera nesta quinta-feira (9) uma greve geral de 24 horas contra as políticas econômicas do presidente Javier Milei.
Esta é a segunda mobilização contundente contra o governo argentino desde que o líder ultraliberal tomou posse na Casa Rosada, no dia 10 de dezembro.
O Sindicato dos Bondes Automotivos (UTA) e a Central de Trabalhadores da Argentina (CTA), além de outros sindicatos do país, também participam do ato.
"Vamos fazer uma greve de 24 horas pelos reajustes dos pensionistas e reformados. Não se pode ajustar sobre os setores mais vulneráveis, queremos resolver as questões salariais", afirmou o secretário-geral da CGT, Héctor Daer.
Segundo as autoridades locais, a adesão ao protesto é grande no setor de transporte, com a paralisação das ligações aéreas e dos serviços ferroviários em todo o país, enquanto em Buenos Aires o metrô não circula e o serviço de ônibus urbano funciona reduzido.
Os bancos públicos e privados estão fechados e os hospitais estão funcionando apenas para emergências. Já as escolas públicas de todos os níveis aderiram à greve, assim como os serviços de recolha de resíduos em várias cidades.
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