Marcada por um protesto, foi realizada em Veneza nesta quinta-feira (9) a reunião dos ministros da Justiça do G7.
O primeiro dia de encontro foi conduzido pelo titular da pasta da Itália, país que ocupa a presidência de turno do grupo de nações mais industrializadas do mundo, incluindo Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Japão, Reino Unido e a União Europeia.
"A novidade mais importante será a criação de um 'Venice Justice Group', que será permanente, para a implementação e garantia das leis", explicou Carlo Nordio sobre a cúpula, que será concluída nesta sexta (10).
"É um dia importante porque consolida uma unidade de intenções e uma unidade de direções na luta contra o crime organizado, contra o tráfico de seres humanos, contra a disseminação de drogas particularmente perigosas como o fentanil, e também no que diz respeito ao interesse que temos nos desenvolvimentos da inteligência artificial", acrescentou.
Nordio aproveitou a ocasião para manter reuniões bilaterais com seus homólogos do Canadá, Ucrânia (que participou a convite), Estados Unidos e Reino Unido.
Enquanto os ministros se reuniam na Scuola Grande San Giovanni Evangelista, complexo monumental que é símbolo da arquitetura de Veneza, uma passeata de algumas centenas de pessoas chegou a entrar em confronto com a polícia.
O protesto, composto principalmente por integrantes de centros sociais do Vêneto, partiu da estação ferroviária Santa Lucia rumo ao local da cúpula. Após a intervenção com escudos e cassetetes, que durou cerca de 20 segundos, a passeata parou.
Os manifestantes levavam faixas e entoavam coros contra a guerra em Gaza, a emergência climática, a reunião em si e o ministro italiano.
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