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Itália abre G7 dos Transportes com destaque para Ucrânia

Itália abre G7 dos Transportes com destaque para Ucrânia

Salvini criticou protagonismo chinês em veículos elétricos

MILÃO, 11 abril 2024, 15:05

Redação ANSA

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Ministro dos Transportes, Matteo Salvini - TODOS OS DIREITOS RESERVADOS

(ANSA) - Começou nesta quinta-feira (11) a reunião ministerial dos Transportes do G7, em Milão, na Itália, que ocupa a presidência de turno do grupo das sete nações mais industrializadas do mundo.

O fórum é presidido pelo vice-premiê e ministro da Infraestrutura e Transportes da Itália, Matteo Salvini, com a participação de seus homólogos dos Estados Unidos, Japão, Alemanha, Reino Unido, França e Canadá.

Também participam a comissária da União Europeia para os Transportes, Adina Valean; o secretário-geral do International Transport Forum, Young Tae Kim; e o ministro da Infraestrutura da Ucrânia, Oleksandr Kubrakov.

Além de ter recebido Kubrakov em uma reunião bilateral, Salvini dedicou à Ucrânia a primeira sessão especial da reunião, que será realizada até sábado (13).

Em seu discurso, ele manifestou “a proximidade e a solidariedade” de todos os participantes “pela capacidade demonstrada por seu povo para a defesa diante da agressão russa”.

O subsecretário italiano de Transportes, Tullio Ferrante, destacou que a guerra já deixou para a Ucrânia uma conta de 33,6 bilhões de euros (R$ 183,26 bilhões) em danos.

“A reconstrução da Ucrânia prevê o fim da guerra. Farei de tudo para que 2024 volte a ser um ano de paz em todos os fronts. Erram os líderes que continuam falando em enviar soldados para combater e morrer”, disse Salvini, pedindo que “a Europa volte a ser uma comunidade que constrói a paz”.

O ministro italiano também criticou os incentivos europeus para a disseminação de carros elétricos, falando em “euro-bobagens impostas por Bruxelas, que beneficiam a China”: “Colocar os carros e furgões a diesel e gasolina na ilegalidade em 10 anos não faz sentido. Esse não é o futuro, é o passado e é um presente para a potência chinesa”, disse, acrescentando querer “valorizar a produção italiana e europeia, em vez do elétrico chinês”.

Antes da reunião, ele ainda se reuniu com diversas empresas italianas do setor, como Atm, Autostrade per l'Italia, Enac, Enav, Fincantieri, Gruppo Fs, Mapei, Gruppo Toto, Trevi, Iveco, Leonardo e Pizzarotti.

 
   

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