(ANSA) - O Supremo Tribunal Federal (STF) confirmou nesta segunda-feira (25) as prisões dos três supostos mandantes dos assassinatos da vereadora Marielle Franco (PSOL) e do motorista Anderson Gomes.
A primeira turma do STF formou maioria para confirmar a determinação do ministro Alexandre de Moraes que levou à prisão o deputado Chiquinho Brazãoo (União Brasil), o ex-chefe da Polícia Civil do Rio, delegado Rivaldo Barbosa, e do conselheiro do Tribunal de Contas fluminense, Domingos Brazãoo.
Os três suspeitos de arquitetar o duplo assassinato foram presos ontem (24) no Rio no âmbito da operação "Murder Inc." e passaram a noite no presídio da Papuda, no Distrito Federal.
A previsão é que os irmãos Brazão e o delegado Barbosa sejam transferidos para presídios federais do Mato Grosso do Sul e de Rondônia ainda nesta segunda-feira (25).
Marielle Franco e Anderson Gomes foram assassinados pelo ex-policial militar Ronnie Lessa, autor confesso do crime, em 14 de março de 2018, na região central do Rio.
A irmã da Marielle, a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, disse que "são seis anos de expectativa e a gente recebeu várias noticias que nos deixam surpresos".
Já o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, afirmou que a detenção dos supostos mandantes “é um triunfo expressivo do Estado brasileiro contra a criminalidade organizada”.
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