(ANSA) - A União Africana apoia a proposta brasileira de combate à desigualdade e à pobreza como temas prioritários nos debates do G20 em 2024, quando o bloco é presidido pelo Brasil com Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
A discussão desses temas "é muito importante porque promove a inclusividade", afirmou o "sherpa" da União Africana no G20, Albert Muchanga.
Na semana passada, o Brasil coordenou a primeira rodada de debates do G20, com atividades nos Grupos de Trabalho da Economia e das Mulheres.
"É muito importante quando a União Africana, com 1,8 bilhão de habitantes, vai para estruturas como o G20", acrescentou Muchanga.
A presença da União Africana no bloco "pode desempenhar um papel crucial na reformulação da agenda econômica global", destaca a professora Analúcia Danilevicz Pereira, do Centro de Estudos Africanos da Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
Pereira ressalta que "enquanto a população mundial envelhece, a população jovem africana deverá duplicar até 2050".
O G20 é composto pelas 19 maiores economias do mundo, a União Europeia e a União Africana.
Em 2023, durante a Cúpula de Nova Delhi, na Índia, a União Africana recebeu o status de membro pleno do G20.
Nos dias 18 e 19 de novembro, o presidente Lula comandará a cúpula de mandatários do G20 no Rio de Janeiro.
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