(ANSA) - Em sua tradicional coletiva de imprensa de fim de ano, a primeira-ministra da Itália, Giorgia Meloni, questionada sobre o escândalo envolvendo a mega influenciadora Chiara Ferragni, pediu mais “transparência na caridade”.
Ferragni foi multada em um milhão de euros e é investigada pelo caso de promoção de um pandoro para a caridade, cuja publicidade indicava que os recursos arrecadados com a venda seriam repassados a um hospital, quando na realidade a empresa fez uma doação única antes das vendas.
“Existe uma questão de transparência na beneficência sobre a qual talvez se deva trabalhar para que o caso isolado não impacte na caridade: entender quais são hoje as regras de transparência e possivelmente imaginar melhores poderia ser útil para todos”, comentou.
A premiê também comentou a própria declaração no evento “Atreju”, organizado anualmente pela ala jovem da legenda de direita Irmãos da Itália (FdI), quando disse que “tem mais valor quem produz um pandoro que quem assina a ‘grife’”.
“Fiquei muito chocada com a reação descomposta da esquerda. Uma coisa banal que tem a ver até com o mundo operário. Eles ficaram ofendidos, sustentando que eu ataquei Ferragni, parecia que eu tinha atacado Che Guevara. Eu não tinha vontade de atacar ninguém. Coloquei uma questão de valor sobre quem faz a excelência italiana”, concluiu.
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