(ANSA) - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu nesta terça-feira (26) as compras governamentais e o desenvolvimento da indústria da saúde local como requisitos para assinar o acordo entre a União Europeia (UE) e Mercosul.
A UE quer que empresas de membros dos dois blocos participem em pé de igualdade em licitações governamentais em todos os países pertencentes ao tratado, mas Lula destacou que não deseja permitir a medida tendo em vista que a concorrência europeia traria dificuldades para pequenas e médias empresas.
"A questão importante Nísia Trindade, ministra da Saúde, é que quando estamos prontos para assinar um acordo comercial entre o Mercosul e a União Europeia (UE) e tem uma coisa que eu já disse à UE que são as compras governamentais, porque só através das compras governamentais a gente pode fazer que as pequenas e meias empresas possam voltar grandes", afirmou o petista durante a live semanal "Conversa com o Presidente".
O petista é presidente temporário do Mercosul até dezembro e tem expressado sua intenção de fechar o acordo com a UE. Ele, inclusive, declarou hoje que seu governo deve desenvolver uma "indústria" de saúde para fornecer produtos ao Sistema Único de Saúde (SUS).
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