O general Walter Souza Braga Netto (PL), militar próximo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), negou hoje (12) ter cometido irregularidades em contratos com uma empresa americana, após ter sido alvo de uma investigação da Polícia Federal (PF).
A Justiça federal autorizou nesta terça-feira a Operação Perfídia sobre suposta corrupção de uma orgnização criminal que teria atuado no Rio de Janeiro durante a intervenção comandada pelo general Braga Netto.
Segundo a PF, durante a intervenção no Rio, em 2018, ocorreu a contratação irregular da empresa americana CTU Security LLC para compra de oito mil coletes à prova de balas.
A PF recebeu informações da Agência de Investigações de Segurança Interna (HSI), dos Estados Unidos sobre irregularidades da CTU Security.
Braga Netto afirmou na tarde de hoje que "os coletes não foram adquiridos ou tampouco entregues, não houve qualquer repasse de recursos à empresa ou irregularidade".
"É importante reiterar que os contratos da intervenção federal seguiram absolutamente todos os trâmites previstos na lei brasileira com relação à compra de coletes balísticos da empresa americana CTU Security", assegurou.
Após ter comandado a intervenção no Rio de Janeiro, o general foi um dos homens fortes do governo Bolsonaro (2019-2022) onde foi chefe da Casa Civil e ministro da Defesa.
Em outubro de 2022, Braga Netto foi candidato a vice-presidente na chapa liderada por Jair Bolsonaro.
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