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Governo da Itália retoma reuniões após férias e mira Orçamento

Governo da Itália retoma reuniões após férias e mira Orçamento

Conselho dos Ministros terá encontro nesta segunda-feira (28)

ROMA, 27 agosto 2023, 15:07

Redação ANSA

ANSACheck

++ Meloni, basta con Calimero,Milano-Cortina grande occasione ++ - TODOS OS DIREITOS RESERVADOS

(ANSA) - O Conselho dos Ministros da Itália fará nesta segunda-feira (28) a primeira reunião após as férias de verão no país, já de olho na próxima Lei Orçamentária, em meio a um cenário de inflação ainda elevada e disparada nos preços dos combustíveis.

De acordo com o vice-premiê e ministro da Infraestrutura e dos Transportes, Matteo Salvini, o objetivo de seu partido, a Liga, segunda principal força no governo, é "aumentar os salários e aposentadorias, usando parte do dinheiro arrecadado pelos bancos".

"Até o fim do ano, os bancos devem lucrar mais de 40 bilhões de euros. Se uma pequena parte desses 40 bilhões - sem que ninguém se ofenda - for destinada a aumentar salários e aposentadorias, ficarei feliz", ressaltou.

Recentemente, o governo italiano já impôs uma medida para taxar lucros "excessivos" das instituições financeiras, pegando o mercado e até políticos de surpresa e gerando certa tensão na base aliada.

Ainda não se sabe qual será a ordem do dia da reunião do CDM, mas todos já estão de olho na Lei Orçamentária, ainda mais após o ministro da Economia, Giancarlo Giorgetti, ter alertado que não haverá dinheiro para "fazer tudo".

Enquanto isso, os partidos seguem pressionando em favor de suas bandeiras: o senador Maurizio Gasparri, do Força Itália (FI), sigla fundada pelo finado Silvio Berlusconi, disse que o Orçamento precisa incluir o "aumento progressivo das aposentadorias mínimas, uma questão fundamental" para a legenda.

Além disso, o novo líder do FI, o também vice-premiê e ministro das Relações Exteriores, Antonio Tajani, quer um impulso às privatizações para melhorar serviços e reduzir a dívida pública, enquanto Salvini e a Liga veem o tema com resistência.

Recentemente, o ministro da Infraestrutura afirmou que a venda de portos públicos, como defende Tajani, "não está na agenda do governo". (ANSA)  

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